Os Paralamas do Sucesso fez uma apresentação na Exposição Agropecuária de minha cidade natal (Rio Pomba/MG), mas como a organização do evento limitou o número de fotógrafos (apenas um ZERO) no palco, e como esse mesmo palco tem mais de dois metros de altura o que impedia de ficar na "turma do gargarejo", tive que ficar a uma certa distância, no meio da mufuca. Resultado: das pouco mais de cem fotografias só foi possível aproveitar exatamente meia dúzia. Por consequência da minha posição não foi possível fazer fotografias descentes do maestro João Fera (teclados e vocal) e da dupla do naipe de metais Monteiro Jr. e Bidu Cordeiro, sax tenor e trompone respectivamente.
"A história de uma grande banda costuma ter o espírito de sua própria época. Ao mesmo tempo em que torna palpável algo que parecia estar no ar, também nos ajuda a ter mais clareza do que estava escondido nas entrelinhas do cotidiano. Se os meninos que começaram a fazer rock no Brasil na década de 80 tiveram o mérito de ser reconhecidos como uma geração relevante da música brasileira, os Paralamas do Sucesso têm um crédito nisso aí.
Passado o sucesso do acústico, todos diziam com naturalidade, que era hora de recomeçar, se reinventar outra vez. O problema é que ninguém imaginava que ali, essa vocação viraria sentença.
Foi um longo caminho até a volta ao estúdio em 2002. A perda de Lucy, do movimento das pernas e de parte da memória, obrigou Herbert e todos ao redor a redimensionarem gestos que, antes, pareciam banais. As histórias de como a amizade de Bi e Barone e dos estímulos a memória pela música e pelo afeto foram fundamentais à sua recuperação são emocionantes. A desgastada expressão "lição de vida" soa inevitável diante da volta desses caras às nossas próprias vidas. À nossa turma. Nessa hora, a conta com esses sujeitos fica impagável.
"Longo Caminho", o primeiro álbum pós-acidente, mostrou onde a banda estava antes da pausa forçada. Uma turnê visceral e intensa em emoções cortou o país para comemorar o reencontro com a vida. Cercados de amigos, no palco e na plateia, nos deram o CD e DVD “Uns dias”. Sem parar, emendaram no álbum "Hoje", que comprovou que a capacidade criativa dos três permanecia intacta e pulsante. Em seguida, mais festa. O sucesso da celebração de 25 anos de carreira, em um projeto conjunto com os camaradas dos Titãs, foi um atestado de sanidade de toda aquela geração que, no início da década de 80, fez o novo acontecer e, a partir dali, escreveu a própria história..."
Trecho do texto escrito por Bruno Maia e Bernardo Mortimer. (fonte: site da banda)
Bi Ribeiro (baixo)
Herbert Vianna (guitarra e voz)
João Barone (bateria e vocal)
Eles são um show,a parte!!Adoro eles,pena que não pude ir,a este show!!!Parabéns,pelo post!
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